Publicada
por Jornal Alpiarcense em Quinta-feira,
Fevereiro 24, 2011 0 comentários
Hiperligações para esta
mensagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Por: António Centeio
|
OPINIÃO
O presidente
da Assembleia Municipal de Alpiarça, Mário Santiago pelo desempenho e atitudes
que está a levar a efeito no órgão a que preside começa a ser admirado por uns
e detestado por outros.
Como nos
disse numa curta conversa (privada) que tivemos recentemente: «um politico que
não é falado é um político que não presta». Falta saber em que sentido devemos
ser falados.
Mário
Santiago começa a ser fortemente criticado por muitos alpiarcenses (basta
ouvirmos certas pessoas e conversas) como pela bancada da oposição que o
examina como uma pessoa «mal formada» porque «não é vertical como se
considera» em virtude de interromper uma «Assembleia quando algo não lhe está a
correr bem, ou para dar um "puxão de orelhas" com ameaças expressas
aos membros da oposição» logo «não é bem formado» porque «quem
diz alto e bom som, numa assembleia eleita pelo povo, que "quem manda aqui
sou eu"».
Está na
memória de alguns intervenientes as «discussões acesas» havidas entre Mário
Santiago e Graciete Brito, ao ponto do presidente ter sido “alcunhado” de «mal-educado».
Usando uma
frase de um artigo publicado ontem neste jornal «Se o Senhor Presidente da
Assembleia merece tantas críticas é porque o seu comportamento não é o mais
adequado ao lugar que ocupa e muito menos é sinónimo de verticalidade» para
acrescentar «infelizmente, a CDU não escolheu bem. Efectivamente, o Senhor
em questão não tem valor para o lugar que ocupa e a CDU deveria ponderar
seriamente se não o deveria aconselhar a suspender as suas funções, sob pena de
ainda serem mais penalizados do que já estão a ser».
Se tomarmos
em atenção a veracidade dos factos, porque parte do narrado é indesmentível,
conclui-se que Mário Santiago tem a “cabeça a prémio” e começa a
ser uma “persona nom grata” ao ponto de poder criar nos próximos
tempos conjunturas delicadas, tais como: o abandono das bancadas da oposição em
plena sessão da assembleia. A acontecer em nada abona a favor da democracia e
muito menos para com a CDU.
Citando
outro leitor: «isto acontece porque Mário Santiago por formação não tolera
certos “exageros” (como se os exageros da oposição sejam ou devam ser
considerados um impedimento).
A sua
“rigidez e a sua intolerância leva-o a que seja considerado «um presidente
incómodo não só para com o PS como também até para a própria CDU, coligação
esta que o elegeu».
Não
acreditamos de forma alguma que as atitudes de Mário Santiago sejam uma
vingança para com os socialistas para lhes lembrar que no tempo de Rosa do Céu
foi imposta aos comunistas a ”Lei da Rolha”.
A ser
verdade então algo está mal porque a “vingança” não é boa conselheira.
O “busílis”
da questão, no nosso ponto de vista, está: na falta de flexibilidade e na
“rigidez” de Mário Santiago.
Para que
tudo funcione da melhor forma e as relações sejam abertas proporia a Mário
Santiago que fosse mais flexível e menos rígido mas acima de tudo
mais tolerante, tolerância esta que o presidente não é grande adepto criando
assim todos estes confrontos que em nada beneficia as partes envolvidas.
Um politico
deve ser «falado» pela positiva e pela negativa mas no que tem vindo a
acontecer e a ser dito nos últimos tempos, quer pela parte da oposição como de
muitos alpiarcenses, é que o politico Mário Santiago está só a ser falado pela
negativa.
Não
desejamos isto para Mário Santiago nem gostamos que estas posições estejam a
acontecer com frequência porque em nada beneficia quem foi eleito pelos
alpiarcenses que acreditaram e acreditam ver as soluções de Alpiarça serem
resolvidas e discutidas no bom senso e com a participação de todos.
“Caro
Mário Santiago” comece a ser menos rígido e mais tolerante e vai ver
que tudo se compõe para passar a ser «falado» e conhecido com um «homem
tolerante» que ao contrário de Rosa do Céu, não impõe a ninguém a “Lei da
Rolha” e passará a deixar de ser um «homem mal educado e arrogante»
para ser o «nosso presidente» em que todos acreditam e confiam.
Eu confio
que vai ser mais tolerante!
Prove-nos a
todos que vai começar a ser um «homem e um presidente» mais tolerante.
Comece já
amanhã, dia 25, na “Sessão Ordinária” que a Assembleia Municipal vai levar a
efeito.
Sem comentários:
Enviar um comentário